domingo, 20 de março de 2011

Liberdade para os presos políticos do Ato contra a Obama!

Companheiras,
Vamos assinar e divulgar a petição!
Pela libertação imediata das(os) 13 manifestantes que foram presos quando participavam do protesto contra a visita de Obama! Não podemos aceitar presos políticos! Pela liberdade de expressão! Pela garantia da democracia em país!!!

Para assinar: http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=PSTU

domingo, 13 de março de 2011

Ação Feminista domingo no Parque

Todas estão convidadas....

Dando continuidade às atividades em celebração do Dia Internacional das Mulheres no Rio de Janeiro, Marcha Mundial das Mulheres/RJ organizará no dia 27 de março (domingo), a partir das 10 horas, uma ação feminista no Aterro do Flamengo. Teremos panfletagem, oficina, música e pic-nic coletivo.

Nosso ponto de encontro: no gramado, depois da passagem subterrânea, na altura do Bar Belmonte (Praia do Flamengo nº 500).

sábado, 12 de março de 2011

Marcha das Margaridas 2011 - Chamada Geral

A Contag está divulgando o vídeo da 4ª Edição da Marcha das Margaridas que acontece esse ano em agosto.

2011 Razões para Marchar por desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade

quarta-feira, 9 de março de 2011

8 de Março no Bloco Maria Vem com as Outras

Dia Internacional das Mulheres e Carnaval, sim é possível essa combinação dar certo! Nós da Marcha Mundial das Mulheres defendemos um movimento irreverente, alegre, que proteste sim, lute sim, por outro mundo mais solidário, igualitário com menos pobreza e violência sexista, mas acreditamos que é possível estar em movimento por mudanças de forma lúdica, e sim isso pode dar samba, isso o bloco Maria Vem Com as Outras nos ensinou.

Terça-feira de Carnaval, último dia oficial de folia, dia que todas e todos vão para as ruas pular carnaval, mesmo quem ficou em casa nos outros dias, pois é “a ultima chance” de ser folião. Em 2011 a terça-feira de carnaval ainda contou com mais uma “magia”, pois foi dia 08 de março, DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES.

Embaladas por essa conjuntura desfilou ontem pela Lapa o Bloco Maria Vem Com as Outras, que conta com uma bateria de mulheres e vocalista mulher. A letra do samba falava sobre liberdade, vida, mudanças e lembrava algumas mulheres que marcaram nossa história como Simone de Beauvoir, Maria Bonita, Lélia Gonzales e Chiquinha Gonzaga.

O bloco arrastou muitas bruxas, mulheres maravilhas, e Marias de todos os tipos: Cores, Raças/Etnias, orientação sexual, e idade. Marias, mulheres que foram se juntando trazendo seus amigos, companheiros, mulheres que se manifestavam também com suas fantasias, ou pirulitos denunciando a violência contra mulher em todo o mundo, mas também falavam de salário igual para trabalho igual, e da alegria de um Carnaval com a nossa cara, sem imposições de padrões de beleza, e com o nosso ritmo, as nossas mulheres mostrando que sim, nós podemos!

Enfim as mulheres estiveram em movimento no dia internacional das mulheres de 2011 no Rio de Janeiro, dizendo que podemos mudar o mundo e ter um carnaval com a nossa cara, é claro que nós da Marcha Mundial das Mulheres não podíamos ter ficado de fora dessa festa, desse dia de luta, comemoração, denuncia protesto, mas principalmente alegria porque como diz o samba das Marias viemos para viver, iluminando a trajetória e a vitória de mulheres que fazem acontecer!

Agora convidamos todas a continuar a luta e a folia no ato da Marcha Mundial das Mulheres Rio de Janeiro no dia 27 de Março as 10h no Aterro do Flamengo.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Vídeo da 3ª Ação da MMM - 13 a 17 de outubro de 2010/RD Congo

Belíssimo vídeo sobre a Marcha no Congo, onde foi finalizada a Ação da MMM de 2010, do fotógrafo Pierre Yves Ginet, que há doze anos fotografa a resistência de mulheres no mundo inteiro.
A produção é francesa, mas mesmo que não se entenda todo discurso, dá para sentir a energia e a força das mulheres!

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Marche Mondiale des Femmes - RD du Congo
Enviado por Femmesenresistance-Expos. - Vídeos de notícias da mídia alternativa.">

domingo, 6 de março de 2011

A evolução da liberdade?

Um ótimo texto de nossa companheira da MMM, Alessandra Terribile, para o debate e reflexão principalmente nesse período de carnaval. Publicado originalmente em http://terribili.blogspot.com/2011/03/evolucao-da-liberdade.html

A evolução da liberdade?

O Carnaval é das festas mais tradicionais e aguardadas no Brasil. Em cada estado, as pessoas festejam a seu modo, e a alegria unifica tudo numa coisa só. Essa é a imagem bela que temos do Carnaval: bailes, blocos de rua, festas populares, muita gente feliz que, por 4 dias, consegue esquecer seus problemas e se irmana com desconhecidos e desconhecidas que estão sob a mesma condição.

O problema é que, como tudo, o Carnaval não é só beleza não. Todo ano, relatos de excessos cometidos por foliões Brasil afora deixam de orelha em pé qualquer pessoa que tenha algum apreço pelos direitos humanos. Entre tanta prática de barbárie, uma apresenta-se bastante comum: o desprezo pelas mulheres, seus direitos e sua autonomia.

Quem nunca ficou sabendo de uma história carnavalesca que envolveu violência sexual? Pra nem ir tão longe: quantas vezes você soube que, no meio da festa, passaram a mão em fulana ou beltrana? Quantas vezes você viu mulheres serem agarradas à força nessas situações? Pior: quantas vezes você ouviu, diante disso tudo, que “não se leve a mal, hoje é Carnaval”?

A celebração vira justificativa para uma porção de absurdos que, algumas vezes, nem são tolerados fora do contexto de Carnaval, mas sob ele são aceitos como se fossem práticas sociais recorrentes e até premiadas.

Há mulheres que deixam de freqüentar alguns espaços por causa do assédio fora de qualquer limite. Ficam constrangidas diante da imposição de um beijo, de um abraço, de uma mão em seu peito ou em sua bunda. Essas mulheres são mais numerosas do que se imagina.

Isso sem contar que o turismo sexual corre solto nessa época, ainda mais que em outras. Afinal, a propaganda que se faz do Brasil lá fora parece dizer que é a terra das mulheres gostosas e do sexo fácil e descompromissado. Milhares de mulheres sambando peladas, closes ginecológicos nas coberturas de TVs, fotos pornográficas em qualquer site de internet. Isso pra nem falar de como são retratadas as mulatas, pois o Carnaval é mais um momento em que o preconceito e a opressão das mulheres negras se reafirmam com muito mais força.

“Não seja exagerada ou moralista” é algo que certamente ouvirei (ou lerei) por conta desta opinião. Evidente que o Carnaval não é só a parte da falta de limites e da agressão de mulheres, seja pela mercantilização do seu corpo, pela vulgarização da sua imagem ou pela coerção física mesmo. Mas é conveniente tratar deste assunto agora, este ano, mais do que nunca, porque 8 de março de 2011 – Dia Internacional da Mulher – será terça-feira de Carnaval.

“Ô sua mal amada, que tem inveja das mulheres que podem ficar nuas na frente de todo mundo porque são belas”; ou “Deixa de ser histérica, que a maioria das mulheres nem se sente ofendida por nada disso que você está falando”. Mas é que este blog tem um público de esquerda, consciente da vida real, das desigualdades, da opressão, que sabe que as coisas não acontecem por acaso.

A luta das mulheres no Brasil e no mundo é histórica, conquistou muita coisa, transformou o mundo todo. Mas ainda falta muito. Nem precisamos nos alongar pra justificar essa afirmação, basta olhar os conhecidos dados acerca da violência contra mulheres, desigualdade salarial, atribuições domésticas, etc.

Bandeiras caras ao feminismo, como aquela contra a exploração do corpo das mulheres, contra a mercantilização, em defesa do livre exercício da sexualidade e contra todo tipo de violência são altamente contrariadas durante o Carnaval, em salões, blocos e TVs do país inteiro. Não pode ser um momento de exceção: a humilhação, coação e opressão das mulheres devem ser combatidas todos os dias do ano.

E pra quem fica indignada ou indignado diante da completa banalização que se faz do corpo feminino nessa época, que é exposto como se fosse uma lata de sardinha no supermercado, ou um frango assado girando em volta de si mesmo numa padaria, não se sinta ultrapassado ou moralista. Anacrônica é essa forma de ver as mulheres. E uma indignação coletiva e em voz alta pode ajudar a alterar as coisas como estão – porque, como disse Paulo Freire, o mundo não é, o mundo está sendo.

Neste 8 de março, além de guerrear contra a indústria de cosméticos e seus afins, que não se conforma enquanto não tornar nosso dia de luta em mais um dia de comércio, temos esse forte adversário pela frente: a naturalização da opressão e a ideia de “período de exceção”. Mas nós, feministas, que tantas batalhas já vencemos, não tememos essa não. E viva o dia internacional da mulher!

sexta-feira, 4 de março de 2011

Mensagem da Marcha Mundial das Mulheres para o dia 8 de Março


Começamos 2011 com esperança e revolução em nossos corações e mentes, enquanto ao mesmo tempo em que apoiamos as lutas por autodeterminação e democracias participativas no norte da África e o mundo árabe. Os povos de Argelia, Baherein, Egito, Iran, Líbia, Marrocos, Túnisia e Síria tem demonstrado que os levantes massivos de mulheres e homens tem o poder de derrubar governos e ditaduras. As vozes das mulheres são cruciais para a construção do povo, e nesse Dia Internacional das Mulheres, renovamos o compromisso de lutar junto a companheiras para assegurar sua participação ativa nos processos de transição de seus países.

Passado um ano do lançamento da 3ª. Ação Internacional, nós, feministas e ativistas da Marcha Mundial das Mulheres – seguimos marchando, resistindo e construindo alternativas. Renovamos nosso compromisso de organizarmo-nos coletivamente até que todas nós sejamos livres da opressão e discriminação com as quais lidamos como mulheres. Temos o compromisso de fortalecer, consolidar e expandir nosso movimento de base, permanente, ao redor do mundo.

Nos desafia a necessidade de analisar, construir e fortalecer os vínculos entre nossos campos de ação – Trbalho da Mulheres (por autonomia econômica); Violência contra as Mulheres; Bens Comuns e Serviços Públicos, Paz e Desmilitarização – em nossa luta por autonomia sobre nossas vidas, corpo e territórios. As ações que realizamos como parte da 3ª. Ação Internacional fizeram víncluos ainda mais explícitos e visíveis: os interesses econômicos das corporações internacionais e os interesses geo-políticos, de governos que são combustíveis para os conflitos (como na República Democrática do Congo e na Colômbia); o uso sistmático da violência contra as mulheres como arma de guerra nesses conflitos; a exploração do trabalho produtivo e reprodutivo e do meio ambiente para fortalcer o patriarcado e o racismo para proteger o capitalismo de sua crise sistemica; a privatizaçção dos serviços públicos e dos recursos naturais; e a promoção do capitalismo verde para seguir maximizando a riqueza e os lucros.

São acçoes locais, nacionais e regionais concretas em distintos países que dão significado a estas ligações entre nossos Campos de Ação. Quando fazemos protestos diante das bases militares estrangeiras ou instalações militares em nossos países, ou quando fazemos ações diretas para fazer pressao sobre nossos goversnos para que diminuam os gastos militares, estamos dizendo “Basta”! a militarização de nossas comunidades e sociedades. Quando nos mobilizamos diantes das embaixadas nossa solidariedade é traduzida em ações em nome de nossas companheiras que estão presas, torturadas, estupradas e criminalizadas em outros países. Quando fazemos escutar nossas vozes, quando estamos visíveis e irreverentes, estamos desafiando o sistema patriarcal onde os espaços naturais das mulheres são a casa e a família.

Quando exigimos salários iguais para trabalhos iguais e direitos trabalhistas, estamos lutando por condições de trabalho justas para todas as companheiras exploradas no sistema globalizado e capitalista. Quando resistimos às falsas soluções para as mudanças climáticas (o mercado de carbono, os agrocombustíveis, REDD, etc), estamos demonstrando que nao podemos aceitar a destruiçao dos povos e de nosso planeta enquanto as grandes empresas seguem contaminando e destruindo. Quando nos mobilizamos contra as corporações que exploram minérios transnacionais que tem suas sedes nos países europeus e norte-americanos, estamos mostrando que não aceitamos a exploração do meio ambiete e dos povos nos países onde a economia é dependente da exportação de metais e mineirais

Em um mundo globalizado e de livre mercado o sistema capitalista e patriarcal não tem fronteiras, enquanto povos são controlados dentro de seus territórios ou forçados a fugir de seus territórios ancestrais. Seguimos em solidariedade com nossas companheiras e companheiros – no Sahara Ocidental, Palestina, o mundo Árabe e o Oriente Médio, na Costa do Marfim, Honduras e Curdistão – lutando pelo controle e descolonização de suas terras e seus recursos naturais, para acabar com a exploração de seus povos, pela paz e contra os conflitos e a militarização.

Não nos calaremos com balas, bombas e agressões! O 8 de março é um dua histórico para a luta das mulheres no calendário feminista e estaremos, uma vez mais, nas ruas para protestar, denunciando e celebrando as vitórias que teremos em 2011!


¡Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Mulheres camponesas ocupam BNDES no Rio de Janeiro 2 de março de 2011


Da Página do MST
http://www.mst.org.br/Mulheres-camponesas-ocupam-BNDES-no-Rio-de-Janeiro


Nesta quarta (02/03), cerca de 300 mulheres trabalhadoras do campo e da cidade ocuparam a sede do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), no centro do Rio de Janeiro, para denunciar os efeitos negativos à vida humana e à natureza da utilização excessiva de agrotóxicos pelo agronegócio .

Durante o dia, está previsto um ato político com a participação de várias entidades, sindicatos, partidos e movimentos sociais.

O objetivo da mobilização é denunciar os altos investimentos e empréstimos do BNDES aos grandes latifundiários e às transnacionais, que hoje dominam a agricultura no Brasil e se apropriam da natureza e da riqueza produzida no campo.

Os recursos públicos administrados pelo BNDES não podem ser utilizados sem critérios técnicos e legais e desrespeitando a legislação ambiental em vigor, em favor de uma irresponsável e destruidora expansão dos monocultivos.

As organizações e movimentos exigem do banco uma radical e profunda reorientação de sua política, com investimentos prioritários em educação, emprego, saúde, direitos previdenciários, habitação e reforma agrária.

E que não financie o agronegócio e empresas como a siderúrgica TKCSA, em Santa Cruz, no Rio de Janeiro, que matam o mangue, o mar, contaminando o ar e colocam milhares de pessoas em situação insuportável de sobrevivência.

A mulheres defendem a agroecologia, a biodiversidade, a agricultura camponesa cooperada, a produção de alimentos saudáveis, a Reforma Agrária, os direitos previdenciários, a saúde e educação gratuita e de qualidade para todos.

Para defender a terra, a água, as sementes, a energia e o petróleo como bens da natureza a serviço dos seres humanos.

Entre as organizações que participam da mobilização no centro do Rio estão a Via Campesina Brasil, MST, Mulheres PSOL, SEPE, Intersindical, Comitê Popular de Mulheres, PACs, DPQ, Marcha Mundial de Mulheres, CAMTRA, NEARA, UJC, Movimento Nacional de Luta por Moradia.

Em todo o Brasil, as mulheres da Via Campesina deflagraram a Jornada de Lutas das Mulheres para denunciar a utilização excessiva de agrotóxicos nas lavouras brasileiras, responsabilidade do modelo de produção do agronegócio. Já são seis estados se mobilizando.